Sobre o Templo Budista, Quermesse e Filas

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Melhor que palavras vazias é uma que traga paz

Flor, luz e amizade.

Diz a verdade, ao ler estas palavras, não faz você sentir uma sensação agradável de bem estar?

Este foi o tema da 43ª quermesse do Templo Budista aqui de Brasília, no entanto eu deveria ter feito este post em agosto, porque foi o mês que o evento aconteceu.

Porém engatei em duas viagens seguidas e em mais uma reforma na fábrica. Ultimamente ando na companhia da furadeira, parafusos, latas de tintas, spray, adesivos de parede, e muitas idas e vindas nas lojas especializadas em todo o material que eu preciso para concluir o projeto.

E nestes momentos a ansiedade me consome, e só tenho vontade de gritar; porque eu quero fazer tudo em um único dia e começar um novo projeto. A minha urgência é sempre muito grande, no entanto: ansiedade + urgência é = Morgânia doente… Para desfazer uma situação tensa é preciso relaxar, descontrair, para seguir adiante.

Eu sei da importância de acalmar a mente para manter o corpo físico saudável.

Então o convite da Michelle Catarine, para que eu a acompanhasse ao templo,  me pareceu uma excelente solução para minha mente agitada, e de quebra colocava a conversa em dia com minha amiga, que  não via tinha quase um ano.

Cheguei meia hora antes do horário combinado; era minha primeira vez no evento e não queria ter que perder muito tempo com filas. Segundo a informação que  tinha, a festa costuma atrair um número considerado de pessoas em um espaço pequeno.

Aos sábados e domingos a quermesse sempre começa das 17h às 22h. Todavia minha prevenção acabou me rendendo R$ 5.00 a mais no bolso, justamente no último dia até às 6h a entrada era livre.

O pátio do templo estava iluminado com lanternas, fitas de cetim na cor branca e vermelha, e flores de papel crepom colorido, para celebrar o Urobon, que ficou conhecida como quermesse mas que já tem uma tradição de 2.500 anos. Uma celebração para honrar a memória dos ancestrais dos participantes.

No decorrer do evento pratica-se  a dança  Bon Odori, onde  as pessoas são convidadas a fazer parte das coreografias, para agradecer à natureza, imitando os movimentos de plantio da colheita.

Mas o inevitável aconteceu: chegou a hora das filas

  • A primeira para comprar as fichas de comidas.
  • Uma segunda para a retirada das mesmas – esse é um dos destaques da festa, pela sua variedade de comidas japonesas – optei por uma das mais típicas do Japão: o udon e o tempurá. Já a Mi escolheu o gyoza suíno e camarão empanado.
  • Para desfrutar das muitas barracas que oferecem serviços de beleza, roupas, acessórios, doces, chocolates, chás, cafés  e artes da cultura japonesas, você enfrenta mais algumas pequenas filas, para ser atendido.
  • E uma outra para entrar no templo – como sinal de respeito, primeiro você retira os sapatos, e caminha em direção, ao altar, e adivinha? Segue em uma fila até lá, para em seguida colocar um punhado de incenso em pó sobre brasas. Um ritual de oferecimento, que representa como o carma é criado: pensamentos, palavras e ações.

Eu não participei de nenhum ritual, de nenhuma dança, ou meditação, somente agradeci. Só precisava ficar ali observando as pessoas, e ouvindo  as muitas histórias da Mi; de como ela um dia irá se tornar uma pessoa extremamente rica com direito a motorista particular e viajar pelo mundo.

Neste momento abraço minha amiga com carinho enquanto  empresto dois band-ain de Hello Kitty para as bolhas que acabaram de se formarem em seus pés.

Às vezes você só precisa, de um abraço amigo (o meu caso) e de band-ain  (a Michelle)  pra ser feliz…

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Meu doce favorito japonês  🙂

Moti misto – Bolinho de arroz – Moti- (bater) é feito no ussu (pilão japonês) e com tsuchi (marreta de madeira)

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A luz do Buda é tão forte que ofusca o sol com seus benefícios. Em qualquer lugar que estiver ela me alcançará.

Recito namandabu – namandabu – namandabu em agredecimento

Para quem acredita na citação que acabei de escrever, é só pegar o pedaço de papel metalizar um desejo, e em seguida amarrar este papel ao varal.

Depois esperar que ele se realize.

Porque tudo é uma questão de ter fé, certo?

 

Beijos…

 

 

6 thoughts on “Sobre o Templo Budista, Quermesse e Filas

  1. Festa Junina em templo Budista é novidade para mim, eu ainda espero ir em uma próxima, tem um templo aqui em SP o Zui Lao, algo assim hahahahaa mas ainda vou visitar gente
    E esse doce? eu querooooooooo ehehehe
    Lindas fotos como sempre Morg…
    Aaaa, meu notebook tá de voltaaaaaa
    Só não vendi nada da Natura ainda, me sentindo péssima vendedora ai ai
    Bjs

    1. Hahah, Fê não é bem uma festa junina, porque acontece em agosto, e não tem fogueira, nem bombinhas ou fogos de artifícios que tenho pavor de tanto medo.Se fosse tipo festa de São João nem chegaria perto…
      Aqui é que a festa ganhou o nome de quermesse 🙂

      Aí menina não fica assim, Natura não é nenhuma novidade tu sabe, e tem vendedor em cada esquina, uma hora acontece.
      E olha só, que ótima notícia, sobre teu notebook.
      Vai ser feliz escrevendo garota, mas não desiste da loja. Cada esforço vale muito.
      Beijos

      1. É que eu sou muito folgada hahahahaa não tenho saco para ficar fazendo propaganda de produto, curto mais fazer resenha sabe, mostrar que tal produto é legal e bom mas quem sabe ainda encontro um jeito de vender o meu peixe rssss
        Não vou desistir não porque eu gosto da Natura sériooo
        Aaaaa ainda to querendo o doce ahuahuahuahauahuaaa
        Bjs Morg

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